“Porque o salário do pecado é a morte…” Rm. 6:23.

Se tivéssemos de listar todas as ações maldosas cometidas pelo homem, a lista seria praticamente interminável! Homicídios, traições, adultérios, roubos, estupros, condutas desonestas, invejas e por aí vai. Podemos afirmar sem sombra de dúvidas que o pecado é a maior mazela da humanidade, pois, dele decorrem todo o tipo de maldade e atrocidades! O problema, porém, reside no fato de que algumas atitudes dos homens que são extremamente ofensivas a Deus e consideradas pecaminosas, não são consideradas, pelo senso comum deturpado do homem, como pecado.

O versículo de Romanos 3:23 diz expressamente que “o salário do pecado é morte” e seria terrível se terminasse neste ponto. Mas, pela bondade e misericórdia de Deus, esse versículo continua, e o restante dele diz: “…mas, o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus, nosso Senhor.” A salvação é estendida a todos os homens, mas, eles tem que se conscientizarem que são pecadores e estão destituídos da glória de Deus (Rm. 3:23), e que as condutas que eles praticam no dia-a-dia são ofensivas ao Criador! Podemos citar aqui alguns exemplos tais como utilização de drogas lícitas como, fumar, beber “socialmente” manter relações sexuais antes do casamento, dentre outros, como comportamentos “normais” e plenamente aceitáveis perante a sociedade! Tais comportamentos são “aceitáveis” apoiados na premissa de que “não estou prejudicando ninguém” por isso, são normais e justificáveis. Ora, não é assim que a Bíblia nos ensina.

A palavra pecado vem do grego “hamartia” que quer dizer errar o alvo. Todo comportamento humano que não é pautado na palavra de Deus é considerado pecaminoso, não importa o quão “inocente” sua conduta possa ser, e não importa que socialmente seja aceitável. A Bíblia nos ensina que pecado é toda obra, palavra ou pensamento que vá contra a vontade de Deus. O problema atual de pregarmos a respeito do pecado é que o homem se encontra em tal estado de degeneração que não aceita que é pecador. O homem anda em cegueira espiritual se entregando a todo tipo de devassidão, alimentando seus desejos carnais sem se dar conta de que está em total desacordo com a palavra de Deus, ofendendo-o em suas atitudes.Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Rm. 1:21.

A humanidade é tão tolerante que o pecado passa a cada dia a ser mais relativizado, pois, condutas outrora que eram vistas como aterradoras e até mesmo repugnantes, hoje são vistas com aceitação e até mesmo admiração! Citemos por exemplo o adultério, que há alguns anos era algo considerado tão grave que era crime! Hoje em dia não existe mais o crime de adultério, pois, a sociedade “moderna” não acha que isso seja tão grave! Não é tão grave? Quantas famílias foram destroçadas, quantas desgraças aconteceram por que um dos cônjuges resolver trair o outro? Isso meus amigos é um exemplo de relativização do pecado!

Trago à memória, porém, que Deus não relativizou o pecado e exercerá grande juízo para aqueles que não se arrependerem de seus pecados e entregarem suas vidas à Cristo Jesus, que morreu na cruz para perdoar os nossos pecados e nos garantir a vida eterna a seu lado! Não faça como a maioria, que está entregue a um sentimento torpe, praticando as obras da carne, antes, arrependa-se e venha para Cristo, que é o nosso único e verdadeiro Salvador! Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. II Co. 4: 4-5.

Não permaneça no pecado e na ignorância acerca da vontade de Deus, onde, muitos têm seus corações entenebrecidos e são entregues à própria torpeza. Venha para Cristo, pois, seu sangue foi derramado numa cruz para salvá-lo do pecado e da perdição eterna!

Deus o abençoe!

Helmo Freitas

Igreja Batista em Casa Verde

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